Notícias da SAJAPE
1) Sajape consegue liminar para reintegração de posse do terreno
invadido na Vicente Rao x Adhemar Queirós de Moraes
Esgotadas, sem
eficácia, as medidas administrativas que competem à Prefeitura Regional, e
sendo a área um imóvel do Governo do Estado, solicitamos o apoio do secretário
Fabrício Cobra, que acionou o Departamento de Patrimônio, e do deputado Barros
Munhoz, ex-subprefeito de Santo Amaro, que articulou as ações junto à
Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Reconhecida a
legitimidade do pleito, recebemos esta semana a sentença liminar proferida pelo
Dr. Fausto José Martins Seabra, juiz da 3a. Vara de Fazenda Pública,
DEFERINDO o pedido de reintegração de
posse da área.
O acordo com o
Departamento de Patrimônio é que, após a reintegração, o terreno será doado à
prefeitura para implantação de uma praça. Uma vitória a ser muito comemorada!!!
2) Proposta de “ajustes” no PDE
Várias reuniões foram realizadas no gabinete
do Vereador Natalini para avaliar a proposta da Secretaria Municipal de
Urbanismo e Licenciamento (SMUL). Na Audiência Pública, em nome da Sajape e da
Sababv protocolaram ofício solicitando que não sejam feitas alterações na LUOS
sem que Planos Regionais tenham sido desenvolvidos e aprovados.
3) Encontro com Amigos
Atendendo ao convite
do vereador Natalini, representantes da Sajape estiveram em evento no CIESP,
para uma conversa em que o vereador relatou sua intenção de concorrer a uma
cadeira como deputado federal.
4) Mercado de Santo Amaro
Em reunião com a
presidente da Associação dos Permissionários do Mercado de Santo Amaro, representantes
da Sajape e da Sababv reunião para discutiram os termos do apoio que a Ciranda
manifestaria na Audiência Pública realizada no dia 12/03. No ofício protocolado
nesse evento, em nome de todas a associações filiadas, a Ciranda manifestou-se
a favor da inclusão de medidas de sustentabilidade ambiental no projeto de
reconstrução.
5) Reunião com moradores da Vila Cruzeiro
Representante da
Sajape esteve em reunião promovida pela Ciranda com moradores da região da Vila
Cruzeiro, afetada pelo prolongamento da Operação Urbana Água Espraiada, para discutir
a demanda de uma praça na área atualmente ocupada pelo canteiro de obras da extensão da avenida Chucri Zaidan.
6) Reunião com diretor do Confema
Representantes da
Sajape receberam a visita do Devair Paulo de Andrade
, o novo diretor do Confema – Conselho do Fundo Especial de meio Ambiente –,
que procura aproximar-se das entidades que fazem parte desse fórum. Foi uma
conversa informal, em que aproveitamos para insistir no problema de uso
indevido dos recursos desse fundo público – um tema que Sajape, Sababv e
Ciranda discutem na SVMA há vários anos.
7) Seminário sobre Energia Solar
A convite do vereador
Eliseu Gabriel, por meio do assessor Marcos Galhego, representantes da Sajape
assistiram às palestras super interessantes de dez técnicos de alto nível,
tratando da conveniência e das dificuldades da adoção de projetos para uso de
energia solar e fotovoltaica.
8) Reabertura dos parques, um pleito incisivo da Sajape
Quando foi anunciado
o fechamento do Parque do Cordeiro, alegadamente devido à morte de um macaco na
Rua Marcondésia,a Sajape encaminhou ofício à SVMA questionando a medida, que
consideramos injusta e desnecessária.
Portanto, recebemos
com satisfação a notícia da reabertura, especialmente tendo em vista que as
mensagens que acompanham a divulgação da medida confirmam nosso entendimento de
que a responsabilidade pela eventual ocorrência de febre amarela em humanos
cabe a cada cidadão que optou por não tomar a vacina.
Leia a seguir a íntegra de nosso ofício à SVMA:
São
Paulo 14 de março de 2018.
Exmos.
Srs.
Eduardo Castro
DD.
Secretário do Verde e Meio Ambiente
Prefeitura
do Município de São Paulo (SVMA)
Rodrigo
Pimentel P. Ravena
DD.
Chefe de Gabinete da SVMA
Ricardo
Viegas
DD.
Secretário Adjunto
Ref.:
Interdição do Parque do Cordeiro
Prezados
Senhores:
Como certamente é de seu conhecimento, o
Parque do Cordeiro é uma área pública frequentada por grande parte da população
dos bairros Jardim Cordeiro, Alto da Boa Vista, Jardim Prudência, Chácara Monte
Alegre, Jardim Marajoara, além de outros bairros das imediações. Recebe também
moradores de comunidades na Av. Roberto Marinho.
Ocorre, portanto, que a interdição do parque,
justificada pela prefeitura como medida preventiva em função da morte de um
macaco na Rua Marcondésia, vem privando do acesso a esse espaço de lazer e
convívio mais de quatro mil
frequentadores a cada final de semana, além dos usuários regulares durante
toda a semana.
Em nosso entendimento, ainda que houvesse
ocorrência semelhante no interior do parque, a interdição resultaria inócua,
uma vez que o mosquito obviamente circula por todo o bairro, dentro e fora do
parque. A medida eficaz, sabemos todos, é a imunização por meio da vacina,
disponibilizada pela prefeitura.
Mas sabemos todos, também, que, depois de um
período de quase pânico, em que paulistanos enfrentaram filas imensas, sob sol
e chuva, para se proteger, hoje a procura é modesta. No entanto, é fato
amplamente conhecido que, entre aqueles que não se vacinaram, estão pessoas que
não se submetem a essas medidas preventivas por diferentes motivos: medo da
reação (rara, porém possível), desconfiança quanto à eficácia da dose
fracionada, motivações religiosas, ou ainda a convicção de que esse cuidado não
contribui para a saúde, ou até mesmo a prejudica.
Ora, essas pessoas que resistem à vacina
correrão o risco de contágio em qualquer local que frequentem e, caso estejam
infectadas, colocarão em risco todas as outras pessoas também não vacinadas – dentro ou fora dos
parques, em shoppings e igrejas, em escolas e casas de espetáculos, nos
aeroportos e nos estádios de futebol, nas calçadas e no transporte público.
Vamos acaso fechar todos os espaços públicos e ambientes coletivos da cidade
para que os não vacinados não se
contaminem? Não, essas pessoas devem assumir sua própria responsabilidade por
essa decisão. As pessoas vacinadas estão seguras, as não vacinadas não lhes
oferecem perigo.
Assim sendo, não há justiça em privar do lazer aqueles que, com responsabilidade e
sentido de civilidade, atenderam ao chamamento dos governos e tomaram a vacina,
apesar de todas as dificuldades amplamente divulgadas pelos meios de
comunicação.
Isto posto, e querendo crer que não haja
outras motivações não reveladas a justificar essa medida da administração
pública, que consideramos tão inócua quanto injusta, a Sajape solicita que a interdição do Parque do Cordeiro seja suspensa,
e que esse espaço público, tão caro a toda comunidade, volte a ser o local de
lazer de TODOS, vacinados ou não. E para sensibilizar aqueles que não se
vacinaram, sugerimos que seja colocada uma faixa à entrada do parque, com os
seguintes dizeres:
Se você não tomou a vacina contra a
febre amarela,
evite espaços públicos.
Se você tomou a vacina, seja muito
bem-vindo ao Parque do Cordeiro.
|
Outra medida salutar seria oferecer um
plantão de atendimento para aplicação da vacina dentro do parque. A procura,
que acreditamos seja mínima, reforçará nossa convicção de que a interdição do
parque terá sido uma medida inadequada para um problema grave para o qual a
melhor defesa é a vacina, já disponibilizada pelas autoridades públicas.
Contando com a sensibilidade de
nossos governantes, esperamos que no próximo final de semana possamos voltar a
desfrutar, com nossas famílias e nossos amigos, desse espaço pelo qual lutamos
por mais de dez anos, e que nos é tão caro.
Atenciosamente,
Luiz Ferrua Filho
Presidente
da Sajape
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