Segurança, um problema de todos nós

O problema de segurança na cidade de São Paulo, e por consequência nos nossos bairros, é um dos mais difíceis de solucionar. A Sajape tem  tentado várias alternativas, inclusive junto ao Conseg e às polícias, mas até agora poucas iniciativas surtiram efeito.

Vários trabalhos foram desenvolvidos pelo grupo que se ocupa da área de segurança, e dois projetos centrados na prevenção vêm tendo destaque. Ambos são baseados na integração e no apoio entre os moradores, por meio do compartilhamento informações.

Amigos do Quadrilátero
Este projeto nasceu da compreensão do grupo de que devemos sempre estar atentos às formas de abordagem e às características dos criminosos.

Através de um endereço de e-mail coordenado por moradores do bairro, as informações sobre ocorrências são centralizadas, editadas de forma a garantir a privacidade do remetente e/ou vítima, e repassadas via e-mail para uma lista de moradores previamente cadastrados.

Além de centralizar as informações, o grupo divulga medidas preventivas, neutralizando o fator surpresa, e organiza os dados divulgando um relatório sintético das ocorrências. Essas informações são comunicadas às autoridades policiais da região de Santo Amaro, para subsidiar ações policiamento preventivo. E informações como placas de carros suspeitos, pontos do bairro que merecem atenção, horários críticos e alguns procedimentos preventivos também fazem parte das informações divulgadas por e-mail aos moradores cadastrados.  

Quem quiser colaborar com o “Amigos do Quadrilátero” informando uma ocorrência deve colocar o maior número de dados possível: local, hora, data etc. Esses dados são mantidos em sigilo e a participação é restrita aos moradores cadastrados no programa. 
                     

Meu vizinho está de olho
Este projeto foi inspirado num caso de sucesso de um bairro da zona oeste da Capital, e envolve grupos de moradores de cinco a quinze residências próximas, um dos quais assume o papel de coordenador.
  
Os participantes de cada grupo fornecem ao coordenador seus dados e meios de contato para que possam ser localizados em caso de necessidade, seja quando há movimentação suspeita nas imediações de seus imóveis, seja em caso de assalto ou invasão. Cada participante fica atento a essas ações, e pode ajudar seus vizinhos de várias maneiras – por exemplo, alertando para ações estranhas, relatando ocorrências ou ainda, em caso de viagem, recolhendo o jornal, acendendo e apagando luzes, e até mesmo acalmando os cachorros, que normalmente “denunciam” com latidos que os moradores estão ausentes.   

Os imóveis que fazem parte do grupo são identificados com uma placa com os dizeres “Meu vizinho está de olho”, afixada na fachada de forma facilmente visível. No caso de ocorrer alguma movimentação estranha em uma residência incluída no grupo, mesmo que o morador não esteja ausente, os demais moradores do grupo estão “autorizados” por ele a alertá-lo e/ou acionar a polícia.

Além de estimular a proximidade entre vizinhos, este projeto pretende inibir a ação de meliantes, por meio da “mensagem” exibida na placa. No entanto, para que a cobertura seja mais ampla, favorecendo todos os moradores, é preciso que sejam formados grupos em todas as 66 ruas que compõem nossos bairros.

Participe, todos têm a ganhar

Em ambos os projetos, a participação é aberta e gratuita para qualquer morador dos bairros da área da Sajape – Jardim Petrópolis, Jardim Cordeiro, Jardim Bélgica  e Jardim dos Estados. Para participantes do “Meu vizinho está de olho”, é cobrado o valor da placa, que a Sajape fornece pelo custo de fabricação.   

Quem quiser organizar um grupo para o “Meu vizinho está de olho” deve reunir ao menos cinco vizinhos e entrar em contato com nossa secretaria.
O cadastramento “Amigos do Quadrilátero” pode ser feito pelo e-mail  amigosdoquadrilatero@gmail.com    ou pelo blog Mais Ação.

Obviamente, o sucesso dos dois programas será maior com o envolvimento do maior número possível de moradores.




Comentários